Vidro Fumê

Eis que ele está por toda a parte,

Nos vários veículos a fim de [proteger]

Nas lojas de alimentos à obras de arte,

Por quê, fumê, invadistes o nosso ser?

Ora, escondes os que tem por trás de ti,

Evitas o contato com o exterior, posso ver,

[Esquecer?] O quê? Os que não tem? Não pra mim,

És um artifício ruim, segregas o nosso viver,

Quem esta dentro pode ver, mas não o inverso,

É... estamos em [retrocesso], é ver para crêr,

Sabes, Fumê obscuro, que divides dois [universos],

E eu, mero poeta, procuro a causa pelos meus versos.

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 15/09/2006
Reeditado em 13/11/2006
Código do texto: T240990