Metrópoles...

O dia, quando se levanta

Vê tanta vitrine e não crê

Na gente, no corpo estendido

Da cidade que volta a viver

Nas veias, são mais sentinelas

À margem a nos vigiar

E nada que passa por elas

Escapa de seu cego olhar

Assim a cidade me espanta

E encanta quem passa e não vê

Passado e presente perdidos

E o novo que morre ao nascer.

Helio Pequeno
Enviado por Helio Pequeno em 21/09/2010
Reeditado em 21/09/2010
Código do texto: T2510960
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