Aprisionada

me vestiram de branco.

de verde me rodearam.

apenas uma fresta

de sol gradeado

consigo ver.

pois,

o sol se foi,

ferido de ânsias,

agastado por juras

de tanto querer.

cáustico mar!

me acolha...

meus crimes

me condenaram;

aprisionada prá sempre

vou ser...

agora só me restam

escuros e a noite,

- rodeada de negro -,

onde fenecer...

Maria
Enviado por Maria em 19/10/2010
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