NO WAR (Não à Guerra)

São os maiores horrores

sem os ruflos dos tambores,

na guerra, desolação...

Da matança sem sentido,

do horizonte perdido,

do caos, da destruição...

Não há perfumes nem flores,

Só desespero e dores,

bombas, mísseis, explosão...

Na guerra do preconceito,

a Terra em sangue sem jeito,

crianças mortas no chão...

Final de tantos amores,

Teatro onde os atores

atiram contra a ilusão...

Um conflito interminável

contra um povo miserável

que clama por Deus em vão...

Noites frias, cobertores,

Avançam os predadores

sobre famílias, Nação...

Como deuses humanistas

oferecendo conquistas

com mortes e com perdão...

Até quando esses terrores

mis-en-cene dos autores

vão ser usados ou não,

depende de todos nós

quando houver uma só voz

das flores contra o canhão...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 19/06/2005
Reeditado em 06/05/2006
Código do texto: T25838
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