Mês curto
Mês foi curto, simples, quieto.
Terra chora e canta triste...
Crava as dores dos inquietos
Resta apenas dedo em riste...
Chega alegre o mês de afetos
Com presente que consiste
Numa graça por completo...
Não esquece o que é dileto
Mesmo que no mundo há chiste,
Cada face, cada teto,
Sempre espera pelo alpiste
Mesmo muito pouco, é dileto;
Algo como flor que existe.
Essa flor que existe é objeto,
Forma, fera que resiste
Firme a falta de um galeto.
Mãe que abraça muito triste
Mão vazia, peito infeto,
Meus olhos ardem, - sei, existe-
Só um céu, que é nosso teto.
De lá,um anúncio que insiste:
Festa chega, som, coreto!
Natal , dezembro e, existe
Belo menino, completo,
Dar alimento! Não desiste!
O alimento é nosso afeto
Pão, abrigo e paz subsiste.
Não pode ser só projeto!
Mês foi curto, simples, quieto.
Terra chora e canta triste...
Crava as dores dos inquietos
Resta apenas dedo em riste...
Chega alegre o mês de afetos
Com presente que consiste
Numa graça por completo...
Não esquece o que é dileto
Mesmo que no mundo há chiste,
Cada face, cada teto,
Sempre espera pelo alpiste
Mesmo muito pouco, é dileto;
Algo como flor que existe.
Essa flor que existe é objeto,
Forma, fera que resiste
Firme a falta de um galeto.
Mãe que abraça muito triste
Mão vazia, peito infeto,
Meus olhos ardem, - sei, existe-
Só um céu, que é nosso teto.
De lá,um anúncio que insiste:
Festa chega, som, coreto!
Natal , dezembro e, existe
Belo menino, completo,
Dar alimento! Não desiste!
O alimento é nosso afeto
Pão, abrigo e paz subsiste.
Não pode ser só projeto!