Pequenez.

Um ser dotado

De tamanha pequenez

Não cabe na palma

De uma grandeza

Tingida de raios fartos

De esperança.

A inutilidade de corpos pálidos e desgovernados

Não ouve os sonhos

No ventre de uma memória quebrada

E sem sentidos.

Sol que se cala

Perante o estranho

Fantasiado de ilusões.

No sopro da alma bruta

E rica de feridas

Desperta o dia

Que fuzila o horizonte

Do homem cheio de vida

Hugo Paz
Enviado por Hugo Paz em 03/01/2011
Reeditado em 24/07/2023
Código do texto: T2706507
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