Choro da Natureza

Dói o grito da natureza,

ao ver suas árvores tombar.

O vento já não pode, na mata assobiar,

chora a floresta, perdendo a beleza.

O homem extirpa sem escrúpulos

sua fonte de alimento e riqueza.

Mãe Terra perde e cobra sua nobreza

num gesto caótico, triste o capítulo,

Nada agradável aos nossos olhos.

De modo arrasador chega a avalanche,

è triste e comovente o desmanche,

è a sábia recompensa, aos seus filhos

Fere, e revira a sua pele

Como se extirpa um tumor.

Secam as raízes, a floresta perde a cor

Maldito predador não seja reles.

Diná Fernandes