Craks da escuridão*

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Eu passo

nos bairros escuros da cidade,

Sem luz sem vida.

Pelas ruas

às escuras, tropeço na escuridão.

Sinto cheiro de miséria

Nas vidas

tão nuas,tão cruas,tão frias

Se aquecendo em fumaças vazias

Em cada esquina

um vigilante em sentinela

Resvala na noite uma vaga fantasia

Em silêncio

partilham a morte;todos da mesma tribo

Craks fantasmas,tendo na mão

Um só cachimbo.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 05/02/2011

arizla
Enviado por arizla em 09/02/2011
Código do texto: T2782449
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