Banalidades do mal

Na cor cinza das paredes

Que me abrigam

Crescem borboletas azuis

De sonhos pintados na infância

O cheiro de cola é cola mesmo

De colagem de figurinhas

Não de cola que vemos hoje

Consumindo crianças de rua

O silêncio das noites frias

São gritos de almas caladas

A violência está brotando nos lares

sufocando a cidadania

Jovens são cordeiros castrados

Apáticos, sem noção

Ignoram a Sabedoria da vida

Se agarram em carrosséis de ilusão