NOS BANCOS DA PRAÇA
Movem-se pessoas sem destino
destinos se encontram sem entender,
crescem homens tão meninos,
fogem dos sonhos sem perceber.
Passos largos para algum lugar levam
no coração um ideal, são almas que lutam tentando se acharem
desejando o bem e causando mal.
Nos bancos da praça vejo humanos!
Tão desumanos que perdem a graça, já envelhecidos
com o passar do tempo...tentam ser humanos nos bancos da praça
Calçadas...canteiros em flores...
movem-se pessoas sem nunca chegar, quanto gente
carente de amor, quanto amor sem saber amar.