Liberdade

A liberdade ora

negada.

Maculou almas

e pisoteou os sonhos,

Extinguiu-lhe a vida.

Transgrediu alegria.

Restou: Nada!

de onde renasceu

das profundezas da alma

uma utopia real

e mais nada.

Sonhos, ilusões, anseios

bafejados pelas frias águas

jorradas do probo coração.

Só isso. Mais nada!

Quebraram, então, os laços

e a vitrine ornada.

Espraiaram-no ao cosmo

que do caos remessavam

as palavras mais ditosas:

Liberdade,

Igualdade,

Mais nada...

CALIXTO
Enviado por CALIXTO em 20/11/2006
Código do texto: T296321
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