MUNDO CEGO
Mundo imundo profundo
Nó que não ato
Nem desato
Problemas que não resolvo
Nem desacato.
Sorriso ido sofrido
Veneno ameno sereno
Que me deixa
Absorto, morto, pequeno.
Desamores, clamores, temores
Ternura que transforma em dores
Navego no mundo cego
Busco paz em vão, não nego.
Vida inocente, perdida
Alma impura, partida
Grito deserto aflito
Sepultura à vista, desisto!
Poema escrito em 23 de abril de 2000.
GENERINO GABRIEL