MUNDO CEGO

Mundo imundo profundo

Nó que não ato

Nem desato

Problemas que não resolvo

Nem desacato.

Sorriso ido sofrido

Veneno ameno sereno

Que me deixa

Absorto, morto, pequeno.

Desamores, clamores, temores

Ternura que transforma em dores

Navego no mundo cego

Busco paz em vão, não nego.

Vida inocente, perdida

Alma impura, partida

Grito deserto aflito

Sepultura à vista, desisto!

Poema escrito em 23 de abril de 2000.

GENERINO GABRIEL

GENERINO GABRIEL
Enviado por GENERINO GABRIEL em 22/11/2006
Reeditado em 18/02/2013
Código do texto: T297816
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