Sistema
Quem dita as leis nesse sistema corrompido?
Homens aos milhares, como formigas, uma colônia,
que marcham quais cegos sem serem interrompidos,
mantendo em pé, desde Abel, a lei de Babilônia.
Instruídos num mundo de falsas doutrinas,
alimentadas por regras das tradições humanas,
como excrementos armazenados em latrinas,
mas enchem a mente da sociedade urbana.
Alguns se perguntam: Por que o mundo gira?
Por que vai e vem tudo está na mesma
Parece que todo mundo pira
mas revolucionam como lesmas.
Todos têm uma porcentagem de culpa
por nunca enfrentar em vez de estar sentado
Com o auxílio de óculos ou uma lupa
vai ver no jornal como tudo está errado.
Andando para trás fazem o inverso
acreditam ser um progresso.
Seus direitos estão todos imersos
esperando serem aprovados no congresso.
Olha só nosso presidente de esquerda!
Sob pressão de um povo desesperançoso
que há muito só acredita na perda
da confiança em mais um líder ambicioso.
Vivemos num mundo faminto de guerra
entre fanáticos e “ditadores-democráticos”
que invadem e dominam a terra
de gente que o desaparecimento para eles seria mais prático.
A ganância pelos recursos naturais
agredindo a velha democracia
para matar, roubar os minerais,
a riqueza, a labuta ferida por uma supremacia.
Mas nem todos os problemas são entre o Oriente Médio e a América
que insistem em serem rivais.
De Adão a Sadam, na alfabética, na numérica
resultam nas conseqüências de nossos ais.
Somos prisioneiros de uma sociedade irrealista
que prega uma única identidade
que muito foge do conceito moralista,
incutindo nos corações apenas a sexualidade.
Mas não podemos ser todos iguais
acreditando que assim vamos crescer.
Não podemos ser taxados de normais
quando sabemos que isso significa ver nossa moral descer.
Mais uma vez bato o pé pra te fazer ver
que só sendo você mesmo irá prosperar.
E se o que recebe é por merecer
é porque há ainda muito a acertar.
Mais uma lida nas velhas leis
só para não perder o hábito de censurar.
Vejo a legislação e... Eis!
Não quero ler, pois: É de matar!
28/04/2003