A compressão de uma nação

Quando penso em dificuldades

Eu vejo o topo e vejo o fundo

O abandono nas cidades

Quantas vidas valem para sermos primeiro mundo?

Entre a fome e a distração,

O seu partido proclama conquistas

Escuto o choro da nação

As mentes que me cercam estão restritas

Anuladas pelas circunstâncias,

A tristeza de nossas crianças

Não sabem ler, não há lazer

Apenas pedem o pão para sobreviver

Não importa o que digam

A água suja ainda serve,

Vocês ostentam e eles mendigam

Verdades que ninguém escreve

E as promessas não me enganam

Fazem uma escola e outro hospital

Mas a merenda não veio essa tarde

Professores ainda recebem mal

O ônibus cheio, a alma vazia

As olheiras exaustas

Cansamos da hipocrisia

Sem respeito ao cidadão,

Todos os direitos ao consumidor,

Não dizemos sim ou não

Apenas acumulamos outra dor

Mais jovens escondidos na epidemia

a droga corroendo suas mentes

Adultos que vivem na correria

Crianças sempre carentes

Querem crescer,

desenvolver,

fazer bonito lá fora

Mas não pensam no futuro

não resolvem a base,

Só importa o agora.

Querem ser um país moderno?

Comecem pelo lápis e o caderno

Priscila Silvério
Enviado por Priscila Silvério em 29/05/2011
Código do texto: T3001735
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