Preconceito

Caminhava por entre as ruas

Zombando de sua própria essência

A alma cega pelo preconceito.

Que não via beleza

Por ser tamanha cegueira

Caiu no abismo.

Chorou.

Mergulhada na lama

Da própria ignorância.

Era o lixo social.

Que a fizeram de lata

E depois adubo alienado.

Aquela alma

Caminhava entre as ruas

Mas arrancaram-lhe a sabedoria.

Chorava de depressão

Morria de nostalgia

Mas adorava seu preconceito.

Se o coração era preso em correntes

E a arte de pensar fugira-lhe.

Como poderia ser feliz?

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 01/07/2011
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