O leão da guerra.

A munição é a força de minhas palavras

O dragão que tenta devorar-me

Evapora com o toque da fala

Que intimida

a lâmina da rebeldia.

O rifle a lazer

Que emparedava os indefesos

Quebrou sua força.

A guerra,

Não compreende o poema.

A conduta,

Não massacra mais os benfeitores.

A navalha que fere minha carne

E cospe sangue inocente

Perdeu sua receita.

A indecência

Não buli mais

As doces ninfetas.

Em meu coração destemido

Nasce o leão que orienta

Meus passos para guerra.

De todos os dias.

Hugo Paz
Enviado por Hugo Paz em 11/07/2011
Reeditado em 30/01/2020
Código do texto: T3089024
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