O DINHEIRO

Analiso as nuanças passageiras e transitórias

Que o acúmulo do dinheiro traz:

Palácios, carros luxuosos, terras em profusão,

Prazeres transitórios e amores assaz.

Embriagadora e alucinante tentação

Que, muitas vezes, inversamente,

Não traz a plenitude dos desejos

Mas, simplesmente, a infelicidade, somente.

A dialética da virtude mostra que o regozijo

E as graças maiores, não são feitas de honrarias e glórias,

Mas sim, do viver com sensatez e gratidão

Pelas pequenas coisas da vida.

Lapidando virtudes e construindo sempre,

É o que contaremos quando nos faltar saúde

E o cerco se fechar para os nossos olhos cegos,

Perdidos na melancolia da saudade que ficou.

O privilégio do dinheiro deveria ser

A fonte maior da solidariedade,

E não, um culto permanente à ociosidade e à miséria,

Prenunciando um fim como um terremoto em brusca escala.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 23/07/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3113314
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