Vítima do próprio homem

Crime, pecado, fechado, escondido,

desarma o soldado tão pouco vivido,

o risco da patente ameaçado, inocente,

agora tão triste, um dia alegre, doente.

As grades retratam o fim perdido,

traição, ambição, segredo, amigo,

a vida perdida, corrupção banida,

nasce mais outro, perpetua a hipocrisia.

Gritos, ironia, sacarmos, ouvintes,

antes um Deus, agora plebeu,

vítima da própria ignorância,

um trago do mal, perdeu...

Sonhos, projetos, ilusões, mistérios,

foram embora sem pedir licença,

discretos, deixando o nome, a história,

a vida, o silêncio de quem some,

marcado pelas feridas...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 04/11/2011
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3317513
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