A TRISTE POESIA DAS MÁQUINAS

No asfalto,

Máquinas apressadas

Seguem dia após dia;

Nas máquinas,

Pessoas estressadas

Ignoram cortesia.

Nas pessoas,

Corações disparados,

Seguem em sobressalto;

Corações,

Antes vermelhos,

Hoje na cor do asfalto

Freadas bruscas,

Buzinas irritadas,

O único som que ecoa.

E assim, seguem as máquinas.

E assim, como se fossem máquinas,

Também seguem as pessoas;

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 14/11/2011
Reeditado em 15/06/2020
Código do texto: T3335958
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