ATENTEMOS AO ORGULHO DOS POBRES

Nesta tarde fria e cinzenta, penso

em todos aqueles, quem nem

de uma casa dispõe, que lhes sirva

de abrigo, ante a crua escuridão.

Não vivem, somente sobrevivem,

tentando, que, de algumas

pessoas, venha a compreensão e

o alento, que, nas ruas, esmolam.

Seus farrapos, de imensas estradas,

calcorreadas, não escondem o

orgulho, pelo qual se pautam,

de uma miséria, que tentam esconder.

Pois como toda a gente, são providos

de consciência e personalidade,

e, embora, não sejam mal agradecidos,

mantém o brio, enquanto pessoas,

com os seus sentimentos e emoções.

Tratemos pois, de a estes seres

humanos, não os deixarmos constrangidos,

que bem basta sua desgraça.

Jorge Humberto

18/11/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 18/11/2011
Código do texto: T3343127
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