MEU POVO, QUE SOFRES… LEVANTA-TE

De sangue, de nervos e de músculos,

assim sou eu, nesta luta

constante, pelos direitos de meu povo,

a quem querem sonegar,

sua autodeterminação e soberania.

Não sei, se o que escrevo,

chegará, algum dia, aos governantes,

mas antes fazê-lo, do que

me omitir, ao que é a minha eterna

responsabilidade, enquanto

poeta e escritor, que não se deixa

castrar, pelo menosprezo,

dos vis ditadores, que, mais não são,

do que masturbadores

passivos, rendendo-se ao seu coto

incestuoso, que vai de

geração, para geração, entre vitrais

oblíquos, onde a luz do sol,

não entra, fechados em si mesmos -

indiferentes à voz da população,

e às suas imensíssimas dificuldades.

Então, lutemos, meus irmãos,

derrubando muros, que nos oprimem,

e nos tiram toda a dignidade.

Jorge Humberto

22/11/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 22/11/2011
Código do texto: T3350564
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