O Gigante Despertou

(Poesia feita por ocasião das Eleições 2006)

Era um bebê gigante que sonhava.

Sonhava o sonho dos anjos onde tudo é celestial,

Onde o que importa é o que se é e não o Capital.

E colher as flores do campo, onde o bem brotava.

A paz reinava em mantos verdes de floresta.

E no silêncio, o canto dos sabiás em festa.

Águas cristalinas e frutos doces eram o que saia da terra.

Todos tinham em igualdade e não se fazia guerra.

Guerra foi, quando o gigante foi acordado.

Dele, afastaram a Mãe Gentiu

E a ganância fez com que o berço deixasse de ser esplêndido.

E do Lábaro Estrelado, roubaram as estrelas, Ficando apenas lágrimas.

Onde está o Seio Generoso, que dele escorria leite

E que, com força generosa, alimentava seus filhos?

Não mais era essa a realidade de um Sonho.

Pois passou por aqui a iniqüidade do Vulto Politizado

Do nefasto homem com “h” minúsculo.

O embalo que embalava...parou!

O canto que cantava...calou!

O calor do Seio...esfriou!

O que houve é que a Mãe Pátria, alguém roubou!

Tempos de ignorância e escuridão,

Gerando famintos, iletrados, desempregados.

Todos desarmados soldados.

Fábrica de mortos se torna um povo

Sem Pátria...

Se faz revoltados criminosos sem oportunidade,

sem igualdade...

O orfanismo Pátrio faz do povo uma nação de zumbis.

Falam línguas que não é a nossa.

Usam roupas com cores que não são as nossas.

O costume de raiz não tem mais, mas

Customizam os custos de quanto vai custar

Ser o que não se quer ser,

Onde ser escravo é falta de opção...

Um anjo, uma Consciência, pairou sobre

As cabeças pensantes do Solo sem Pai.

Convocou dos quatro cantos da Nação Abençoada

Os heróis que libertariam o povo Amaldiçoado.

Vem do Oiapoqui e do Chuí,

Vem de Altamira e de Pontas.

Um povo novo... O que contas?

Vamos conquistar a liberdade,

Matar a corrupção e construir

Um País de Verdade.

Que cada um dê o melhor de si...

Dê seu melhor desempenho...

Dê seu presente, construindo o futuro...

Dê seu sonho. Acreditando num Sonho...

Trabalhando... cobrando, trabalhando... cobrando...

E ressurge em fim a esperança:

A ironia de uma história esta num botão.

Às eleições o Povo se lança...

"Ser ou não ser, eis a questão!"

Fé... Que bom te ver!!

Fé que, de uma urna, esta num botão verde.

Vota meu Povo, num Sonho presente

Devolvamos a Dignidade ao Brasil,

Mãe Nossa, tão Carente e Urgente!!!

Opus 01/10/2006

Opus Sewaybricker
Enviado por Opus Sewaybricker em 07/01/2007
Reeditado em 07/01/2007
Código do texto: T339229