Numa Democracia, quem primeiro deixa de exigir e cumprir?

É comum no Brasil, noticiários com políticos envolvidos em escândalos que resultam em prejuízo ao erário. O pior é que passado algum tempo, são esses políticos, que após longo processo eleitoral, voltarão ao cenário executivo e legislativo. Levando em conta o pressuposto, é inevitável a pergunta: quem deixa de exigir e cumprir algo no trajeto democrático brasileiro?

Privatizações suspeitas, mensalão, dinheiro em cueca; idosos desrespeitados em filas; jovens que trocam a aula pelos celulares; carros estacionados na vaga de deficiente. Qualquer brasileiro por mais leigo que seja, já testemunhou algo do citado acima nos noticiários diários.

É perceptível que líderes e sociedade olham-se e vêem um reflexo distorcido de si um no outro. Que embora errado é recebido como normal: líderes e povo corrompem e são corrompidos. A sensação que fica é que tudo está normal, afinal de contas, os políticos são frutos da sociedade.

Uma falácia! O povo é vítima de um plano que o força a cometer certos erros e o induzir ao pensamento de que o erro nasce lá (no povo), pois não cumprem o exigido. Mas, como cumprir horas em pé numa fila? Como assistir aulas numa sala que nem ventilador? e onde estacionar? O resultado! Um espertinho se candidata prometendo resolver “tudo” e quando eleito, ele pensa: não é correto resolver o problema que o elegeu. E os males continuam.

Portanto, quem mais devia exigir e cumprir os direitos e os deveres são os que se candidataram para isso. O povo é leigo. O cidadão precisa ser guiado e não enganado. Alguém acha mais fácil a segunda opção e resolve por ela com “privataria” e “mesada” e ainda “bola” um plano para que o trabalhador saia de desonesto e culpe um ao outro.

Isaac Sabino Cardoso

Isaac Sabino
Enviado por Isaac Sabino em 19/12/2011
Reeditado em 19/12/2011
Código do texto: T3397228
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