Carnaval
Cada qual
no vendaval
racial
da fantasia
esquece a dor
odor da alma
poesia
de multidão
canibais do tempo
vilões da tristeza
estraçalham
saudades em litros
filtros em flor
fluindo a luz
flutuante
dos dias de momo
(Vitória de Santo Antão,20.02.2012, 12h52)