Cego da alvorada

Desta maneira que pensam

Os políticos fraudulentos

Da pátria.

Que agem e não se envergonham

Das práticas,

Que finge ouvir o povo:

Cruz-credo!

Na hora da cobrança errada.

Dizem-se humildes

E enganam a muitos,

Pregam doutrinas imaginárias

Mantém a retórica um luxo

Prolixo as ideias articuladas.

Dizem-se honestos pra burro

Mas a pior burrada

É acreditar nas ditadas

De um discurso mudo.

E pensam que enganam...

O mudo e o surdo,

Ou o cego da alvorada.

Yuri de Oliveira
Enviado por Yuri de Oliveira em 10/04/2012
Código do texto: T3605639
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