Pássaros, biquem estes homens!

Ouçam pássaros,

ouçam o fluxo das água,

o devir que elas produzem-

cantam, peço-lhes,

para que se mantam estas águas,

estes barulhos naturais.

Pobre o homem,

que nunca sentiu

o belo prazer de teus cantos,

que nunca banhou-se em águas correntes

e nunca admirou a rapidez dos calangos.

Não homem,

não lhe critico por não admirar estas belezas,

mas critico-o por ser tão egoísta

a querer tirar elas de quem as ama.

Não seja tolo em tirar a serenata dos sabiás.

Tolo não seja em deixar a vida acabar.

Eduardo D
Enviado por Eduardo D em 13/04/2012
Código do texto: T3611192
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