Da imensidão dos espaços ao desencontro nos cantos

Estou só, sozinho.

Solitário em uma grande miragem no meio da metrópole

Um olhar que desafia a multidão e tenta encontrar sentidos e falas

Tenta, tenta, tenta

Muitas vezes pensa ser impossível

E às vezes inatingível às adversidades

E quando isso acontece se torna uma máquina

Alheia ao tempo e ao espaço

Até o dia em que tromba e desfalece

O corpo rotundo em encontro ao chão

Por um momento sangra

E o olhar no horizonte

Outrora inexistente se expande

E o faz criar asas para as pequenas nuances do cotidiano acelerado da cidade grande...

Andarilho das Sombras

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 27/04/2012
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