Imponentes

Vejo-os bem ali, imersos sem vida

Abrigando milhares de vidas

Que como eles, estão estagnadas

Passadas, concentradas

Nas mudanças da vida

Antes duro chão

Chegaram aquelas mãos

Milhares de mãos, que num apelo

Defendiam o pão

Pois o que ganham é o minimo

Sendo que o máximo

É para as mãos que não calejam

Que deslizam na plaina

Estocando, estoicando

Ideias obsoletas

E o depois? Isto sim é doloroso

Ele, cresce imponente, atigindo a meta

E aquelas mãos calejadas

Entreolham-se, afagam-se, enlaçam-se

Ufanam-se, pasmam-se

Porém jamais a tocarão

Pois serão masseficados

Imposto por leis que regem uma Nação

Param num mundo de ilusões

My Guel
Enviado por My Guel em 01/05/2012
Reeditado em 01/05/2012
Código do texto: T3643754
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.