Recife -Pelas ruas que andei



 
 
“O rio está ligado da maneira mais íntima à história da cidade. O rio, o mar e os mangues. Assassinatos, cheias, revoluções, fugas de escravos, assaltos de bandidos às pontes, fazem da história do Capibaribe a história do Recife.”
(Gilberto Freyre, Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife, 1942).


"Pelas ruas que andei, procurei
Procurei, procurei te encontrar..."
                       Alceu Valença
 

 
 
Enquanto  olho no espelho das
águas turvas dos rios da bacia do Pina
também vejo as ruas do Recife que
encantam quem visita, vivencia e
aprende sua história através dessas águas.
 
Rua do Sol, Rua da Aurora
pessoas, pontes, monumentos
História, memória, vida.
Os rios agonizam, mas ainda nos
oferecem uma beleza luxuriosa.

Enquanto a tarde cai e
deslizamos em suas águas,
o rio esbanja vida e nos alegra
com o banquete de espertos socós,
belas garças, tantas outras aves e bichos,
inclusive o bicho homem, que
garantem seu sustento
nessas castigadas águas.
 
No olhar de quem presencia
a luta pela preservação,
um misto de alegria
tristeza e encanto.
 
Na boca de quem vivencia
a luta pela preservação,
o  grito de acordar o
Anjo da consciência.
 
 
Meu olhar especial e meu carinho para com a cidade do Recife, por ocasião do
IV Encontro Regional do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil -MIEIB – Nordeste  e VIII Seminário Estadual de Educação Infantil, durante o passeio no  catamarã da Escola Ambiental Águas do Capibaribe – EAAC. No roteiro da incursão, que sai do Marco Zero, no Bairro do Recife, com duração de cerca de uma hora e meia, está o traçado do Rio Capibaribe que corta o centro da capital pernambucana, com passagens sob as pontes do Limoeiro, Princesa Isabel, Duarte Coelho, Buarque de Macedo, Maurício de Nassau e Giratória. O catamarã da EAAC é o principal instrumento de pesquisa e educação ambiental da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer. A Escola flutuante possui uma equipe de professores especializada em meio ambiente e o passeio promove o contato direto com a fauna e a flora nativa, as populações ribeirinhas e o casario histórico da cidade.
Com capacidade para 60 pessoas, o barco funciona, de segunda a sexta-feira, em dois turnos, às 9h e 14h. Por dia, cerca de 100 estudantes de duas escolas participam das atividades educativas, que inclui conhecimentos sobre cultura, meio ambiente, aulas de biologia, geografia e história.(...)
Adaptado de http://www.recife.pe.gov.br/2008/12/18/barco_escola_encerra_atividades_ambientais_do_ano_letivo_2008