o negro

O negro

Desde o nascer do sol

Junto ao cheiro do orvalho

“Aprende” a ser regido

Pela lei do mais forte

Incontestável amante

Era a “cor” do dinheiro

E Infiel à justiça,

Esquecida companheira.

Predominante, o eufemismo.

Situação aquela que sugava

A seiva da planta mais bela

Humilhado com a esperança

Declarada:

- Euzébio de Queiroz,

Ventre livre;

Sexagenário;

Lei áurea.

Todavia da metáfora

Pode nascer o amor

E na eterna procura em outros braços

Tentando achar seus abraços

Encontra-se hoje

A liberdade chamada:

- Consciência negra.

Amanda Fontenelli
Enviado por Amanda Fontenelli em 04/02/2007
Código do texto: T369649