o negro
O negro
Desde o nascer do sol
Junto ao cheiro do orvalho
“Aprende” a ser regido
Pela lei do mais forte
Incontestável amante
Era a “cor” do dinheiro
E Infiel à justiça,
Esquecida companheira.
Predominante, o eufemismo.
Situação aquela que sugava
A seiva da planta mais bela
Humilhado com a esperança
Declarada:
- Euzébio de Queiroz,
Ventre livre;
Sexagenário;
Lei áurea.
Todavia da metáfora
Pode nascer o amor
E na eterna procura em outros braços
Tentando achar seus abraços
Encontra-se hoje
A liberdade chamada:
- Consciência negra.