**TRIBO DE CANIBAIS**

Num campo deserto e rochoso

Canibais à solta nas ruas,

Comem, e se dão a comer

Ali é homem com homem

E também mulher com mulher.

O traje do homem, é tanga

E as mulheres seminuas.

Moça nova, há!.. é iguaria,

Mulher velha, é experiência,

Se usam sem regra, se lei

Quem usa quem? eu não sei

Neste mundo tão animal

Mundo anômalo e canibal

Neste ato sem precedência.

O rei usando a rainha

Na gruta, na rua, no quintal,

O carrasco? o velho e a velha

No piscar de uma centelha,

Todos usando a todos

Sem rogos nem engodos

Um perfeito amor marginal.

Termino este engodo dizendo:

Esta tribo, é terra de ninguém,

É pai usando sua filha

É filho usando sua mãe

Uma alcateia, uma matilha

Um lugar, sem nexo, sem lei

Ninguém respeita ninguém.

***José Coelho***

“Amigos leitores, desculpem, este texto é um protesto contra o vandalismo do canibalismo moderno”

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 30/05/2012
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