Mãos Estendidas

Eis que eu contemplo uma infinidade delas,

Mãos magras e de todas as cores, cheias de dores,

Mãos castigadas pela miséria e pelos seus horrores,

Sim, estão estendidas e não são nada singelas.

Essas mãos que estão nas nossas ruas, frágeis e nuas,

Pedem... Sim! Pedem um olhar, um pão ou uma moeda,

Mãos que nos incomodam, pois não são minhas nem tuas,

Pedem... Pedem... da felicidade apenas uma janela.

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 08/02/2007
Reeditado em 13/02/2007
Código do texto: T374243