Folhas ausentes.
Qual é o silêncio a prevalecer,
somos pagadores de promessas,
estafetas de vontades,
carregamos nossa cruz,
em olhos de conta.
No berro clamamos:
estrelas entre-passos, vaga-luzes.
Não há fugas, andamos sós.
Nos porões do Império suplicamos
a dança, comemorações...
Irreal, há flores moribundas
entre o incenso e o cântaro,
autoridades funerárias
oferecem a esquife à prazo.
Condolência.
Damos adeus às folhas ausentes.