Um conto fadonho

A quem ama,

Sem sair do lugar,

E nem mover um dedo.

E que atravessa tudo,

E faz de opinião,

Sem tê-la definida.

Apara seus calos,

Cura suas feridas,

E mesmo assim, sofre.

Acredita no amanhã,

Não se faz hoje,

Mas conforme suas prioridades.

Execra o destino,

Maldiz ser relegado,

E nada faz para mudar.

Quer ser dono,

E não passa de escravo,

De si mesmo.

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 04/11/2012
Código do texto: T3968010
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