A humanidade mostra seu texto

Às Famílias despejadas da Vila Oliveira, Bairro do Pina - Recife/PE

A humanidade chora

Por horas a fio

E enche seu rio

Um rio seco de mágoas

Um grande estio

Enquanto tropeça

Se atola num fosso

Em seu desvio

E o socorro não chega

Se perde o brilho

Eivado de verbos falhos

Manchado de vazio

Se perde o humano

Em seu ato covarde e frio