CRISE SOCIAL 

Recebo choque, amigos
dessa crise social
onde muitos que ganham pouco
vão ficando quase loucos
nas garras de um hospital

A cada dia que passa,
vejo o povo empobrecendo
com seus minguados reais
na nação dos desiguais
aos poucos vão morrendo

Insegurança terrível
não se pode andar na rua
a pé, de carro ou bicicleta,
já nos colocam em alerta
com armas postas e nuas

Não se pode andar com cheque,
cartões de crédito ou dinheiro,
não importando a hora
rezamos pra Nossa Senhora
que não matem os companheiros

São tantas as desigualdades
desse território sagrado,
onde o tempo pra morrer
de fome, assalto a saber
logo ali são enterrados

Existem tantas referências
que pra falar desse assunto
me dói na alma, amigos,
quando se enfrenta os perigos
pra logo virar defunto

Peço daqui aos senhores
que não revidem o ataque
destes loucos bandoleiros
que matam os brasileiros
de diferentes sotaques

E como morrem inocentes
nesse meu querido chão
comovem a sociedade
num grito de liberdade:
Não matem nossos irmãos.