Pra Não Dizer Que Não Falei...

Esperemos!

Furúnculos espremo... Me exprimo tal Solano.

É fevereiro,

Mas não me esqueci das chuvas de janeiro, navios negreiros, patamos,

Partamos... Do princípio,

Saquearam os municípios... Corpo e alma das crianças.

Projetos no papel,

Chora, chora Raquel... Herodes iniciou a matança.

O diabo veste Prada,

Órfãos e viúvas peladas... Ao relento.

O pecado não está no que a barriga cobiça,

Por justiça... Estou faminto e sedento,

Dentro... De templos suntuosos,

Ociosos... Relicários.

Uni-duni-tê,

Mais elefante branco pra inglês ver... Prioritário.

Espinhos coroam o justo,

Eis o custo... Irrisório do suborno,

Mentiras? A uma se ama,

Na relação onde o juízo tem fama... De corno,

Sem estorno... A césar o que é de césar,

Nós lisos, ele ileso lesa... Verba pública.

Mas a vergonha virá,

A plateia verá... Suas partes púbicas.

Ininterrupta,

A obra corrupta... De vocês.

Podres de rico,

Pra engambelar pão e circo... Cortesia do rei,

Representantes da lei...

Eis... Os maiores infratores.

Ok. Pra não dizer que não falei:

Flores!

Átomo Pseudopoeta
Enviado por Átomo Pseudopoeta em 02/03/2013
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