Fadário [Cosmovisão de uma sociedade à ruína]

Quinquilharias de alma

Fragmentos de emoções

Resiliente forma de vida

Tristes lamentos de pregões

Fadário que move os dias

Incumbência de alma que tanto nos pesa

Rústica forma de existência

Que tal resistência à alma entesa

Sociologias de uma sociedade efêmera

Psicologias de uma psicótica religião

Mitos e lendas que se misturam na soturna vila

Embaraços de uma mesma canção

Patologias de uma crise aparente

Teologias de uma fé infundada

Medos, temores, tremores

Vírus de uma doença, vidas infectadas

Estafas, estresses, ilusão

Dinheiro, poder, glória e derrota

Marginais, criminosos, um brado de rota

Presos dentro de nossas próprias casas

São eles [bandidos] que nos levam as bancarrotas

Livres do lado de cá, nós presos em nossa próprias portas

Mortos nascemos, para mortos vivermos

Destinados a uma vida pequena se não a tornarmos maior

Não sei se é simples ceder a existir ou viver sem existir é pior

Loucura inata de um filósofo, pensador

Poesias sem nexo de um poeta trafegando entre as luas

Que são estas palavras, senão fragmentos de alma

São elas, pois, minha alma tão nua

FidelisF
Enviado por FidelisF em 16/03/2013
Código do texto: T4191199
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