Podre Poder

" Podre poder que qual uma peste, adoece as almas dos podres e fracos homens que ocos se tornam, mas sempre mais e mais sedentos pelo poder poder.

Quando apanhados e adoentados, tais Homens demonstram ausência total de entranhas. São vazios pode dentro e falsos por fora. A mentira escorre das bocas qual veneno mais forte das víboras. O podre poder os dissolve. Eles vivem e sobrevivem apenas e através de mais e mais poder poder.

Tal como carrapatos que sugam o sangue bovino, estes doentes ocos preenchem o vazio das entranhas e da existência com o podre poder. São impotentes em sentir prazer por prazer. Necessitam do poder para gozar. Necessitam do poder para amar, mesmo sem saborear o que é o amor em essência. Para estes carrapatos só basta serem preenchidos pelo poder, podendo gozar como se fosse este o grande prazer.

Pobres doentes! Asquerosos carrapatos! Só são amados quando preenchidos pelo poder. Só aparentam satisfação, quando alimentados pelo podre poder. Fome nunca saciada. Precisam sempre de mais e mais, até engordarem e morrerem engasgados ou explodirem por tanta ganância pelo podre poder.

De fato, assememelham-se aos pestilentos carrapatos. E devemos todas desculpas neste caso, aos insultados carrapatos que só querem um pouco de sangue para viver. Os outros por sua vez, os Homens carrapatos, sedentos pelo podre poder, precisam se lambuzar de poder até para respirar. Oh! Que podre é este bicho poder e mais podre que se deixa apodrecer."