CATACLISMOS
(Ps/209)
Catafalco de doridos momentos
Intensos e indefesos nas intempéries
Somam lágrimas, secam os olhos.
Ciborgues comparecem e pregam...
Compadecem-se do momento cinéreo
(Nada sério...) fístula que perdura...
Ressecada de amargura.
Palavras ao léu...
Não existe mais céu.
Divagam as insolentes promessas
Dos soberanos em atividades
Pesa a insensatez na desventura
Tantas e insanas agruras
Ao vivente que as sente profanas.
Chora e não mais vive nem sobrevive
Apenas o coração pulsa para nada
Não há pressa por certo,
Nesse deserto concreto, pelas correntes
Que devassam e assolam vidas.
Incontidos sentimentos
Sem alento e sempre
Atentos aos sinais
Do tempo.
(Ps/209)
Catafalco de doridos momentos
Intensos e indefesos nas intempéries
Somam lágrimas, secam os olhos.
Ciborgues comparecem e pregam...
Compadecem-se do momento cinéreo
(Nada sério...) fístula que perdura...
Ressecada de amargura.
Palavras ao léu...
Não existe mais céu.
Divagam as insolentes promessas
Dos soberanos em atividades
Pesa a insensatez na desventura
Tantas e insanas agruras
Ao vivente que as sente profanas.
Chora e não mais vive nem sobrevive
Apenas o coração pulsa para nada
Não há pressa por certo,
Nesse deserto concreto, pelas correntes
Que devassam e assolam vidas.
Incontidos sentimentos
Sem alento e sempre
Atentos aos sinais
Do tempo.