ABORTO - II

ABORTO - II

Quando tudo nos parece paradoxal e estranho

Com a banalização da morte, o bem da vida

É de vital grandeza que o homem tente protegê-lo

Criando regras que a prática de atos inúteis impeçam

Crueldades degradantes e não que favoreçam,

A legalização do aborto, ou a sua descriminalização.

Revela, senão a ovação ao crime a indiferença à vida

Injustificável conduta contra seres indefesos ao canho *

Infanticídio oficial, a tolher o direito de existir

Na Lei Universal, são implacáveis assassinos

Desde a mãe, aos obstetras disponíveis a essa prática

Porque após a fecundação do óvulo, existe vida

E como pode outrem dispor da vida alheia. Deicida **

Em matar com mais eficiência e destreza tática

Sem o mínimo respeito à vida do homem e seus destinos

O direito de nascer não pode ser tolhido ou reprimido.

São Paulo, 23/02/2007

Armando A. C. Garcia

*lucro desonesto

** Quem mata um deus

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 22/03/2007
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