Violência


Há o ser condenado 
À  vida instável
Pelo defensor, que declara “justificável”
Um sugador do ser estável

Quando compreender
Que Direitos são dos humanos
mais violados, os que estão mortos
Que não verão passar os anos

Quisera a lucidez predominasse
E jamais se confundisse
Com a astuta alegação
De que a causa é criancice

Viola-se a inocência
Mas a da família, meu amigo
Que luta unida, amada, querida
E vê seus sonhos seguindo ao jazigo

Pergunto-vos homens todos
Há ou não maturidade
Para entender o que é crime
Nessa tal de puberdade?

E o que fazer com a dor ?
Expliquem o que fazer, senhores
Com a dor de quem fica só
Digam, caros defensores

Mudar o mundo é preciso
Mas não alimentando feras
Abriremos as portas da paz
Com educação esmera

Educar e justificar
Saibamos esta saliência
Não freie a maturidade, ofereça-lhes a ciência
De que seus atos têm consequências