As Revoluções de Hoje

A força iracunda do povo, fogo

Que queima tudo e todos, ao mesmo tempo

Flama fria que viaja com os ventos

Oxigenada por fluídos igualmente ocos

Ouviram das ruas, à funestas margens

O brado de um gigante mal acordado

Ostentando, com honra, nosso lábaro

Fazendo dele, palco pra miragens.

Agora, inauguram novos timbres

Virtuais, de alcance planetário

Revoluções e seus antigos símbolos

Tomaram ares quase imaginários (totalitários?).

Apelar para o tempo, ou deus (quem sabe?)

Pode não ser nossa única resposta

Mas mergulhar em águas transpostas

É depredar nossos próprios museus (e a verdade).

Thales BC
Enviado por Thales BC em 24/06/2013
Reeditado em 25/06/2013
Código do texto: T4356575
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