EQUIDADE

Em meio a ruínas de esperanças destruídas,

E debaixo de um céu de nuvens de chumbo,

A cobrança social das promessas eleitorais descumpridas

Soam mais alto que os apelos conservadores pelo mundo!

Enfim, a corrupção se arrasta sobre um chão de pedras,

Depois de provar das delícias de um caminho de flores;

Os ventos brandos que lhe prometiam a primavera

Foram-se, e vieram às ruas vendavais de clamores!

As injustiças sociais proliferam

Como gafanhotos pelos recantos afora...

As elites se calam, e as turbas vociferam:

Queremos equidade aqui e agora!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 25/06/2013
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