EQUIDADE
Em meio a ruínas de esperanças destruídas,
E debaixo de um céu de nuvens de chumbo,
A cobrança social das promessas eleitorais descumpridas
Soam mais alto que os apelos conservadores pelo mundo!
Enfim, a corrupção se arrasta sobre um chão de pedras,
Depois de provar das delícias de um caminho de flores;
Os ventos brandos que lhe prometiam a primavera
Foram-se, e vieram às ruas vendavais de clamores!
As injustiças sociais proliferam
Como gafanhotos pelos recantos afora...
As elites se calam, e as turbas vociferam:
Queremos equidade aqui e agora!