RA-TIM

RA-TIM

Uma Babel de protestos

Rostos e restos

Vidas nas ruas

Verdades nuas e cruas

Segue a romaria

A noite e ao dia

Gritos e cantos

De desencantos

Muitos cartazes

Mordazes

Vontades, pedidos

E muitos avisos

Uma bala de borracha

Um cassetete de borracha

Um gás de pimenta

E a tensão aumenta

Aumenta a pressão

Bate coração

Como nunca pela vida

É a hora

Que não pode ser perdida

Chega, basta

Fora com a casta

Que para nada serve

E mata a verve

É hora, é hora

Ra – Tim

Sem bum agora

Aguardemos

O até que enfim

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 29/06/2013
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