Exercício cidadão

Não calem-se as bocas

Não vacilem homens honestos do País

Não permitam o erro, o engôdo

Não permitam o gracejo

Não deixem que os façam de tolos

E lhes ludibriem

A menos de um palmo do nariz

Não justifiquem a prática do erro

Com exemplos escabrosos de homens tão vis

Não exercitem o ato cidadão do voto

Sem a responsabilidade de saber o que faz

Sem a vontade de expressar o que diz

Por fim,

Não se julguem incapazes de promover revoluções

De encaminhar mudanças, de mudar um paradigma

Pois a força cidadã é forte

E se justifica em si, por ser digna