CRIANÇA, QUAL SERIA A ESPERANÇA?
Criança não é esperança doada,
Programada!
Não é esperança caricata,
Despolitizada.
Criança não é esperança abandonada,
Espancada!
Nem é esperança comercializada,
Maquiada.
Criança não é esperança esmolada
Implorada!
Esperança é aliança trabalhada
Conquistada.
E infância é história acolhida
Construída.
Esperança, das irmãs mais devotadas!
Que da fé também foi destituída,
Ora implora à caridade fabricada
Que lhe busque o seu direito de guarida.
Que às gentes esquecidas nas calçadas
Sem um flash pelas trilhas tão sofridas...
Esperança? seja a criança resgatada!
Pelas mãos que as norteiam pela vida.
Esperança é a criança já chegada
E a por vir já recebida a revelia!
Nesta tela surreal que nos desaba
Sem um teto, a desatar nossa sangria.
Nota: Com as cenas que vimos, as ocorridas na Fundação Casa, onde estaria nossa esperança...já não mais criança?