Ciganos
 
Este poema é para os ciganos, esses grupos
De hermanos da terra despatriados...
Almas de estradeiros, essas tribos legendárias.
Renascentes centenárias,
Sem rumo ou paradeiros...
Fieis, eternos estrangeiros, de pátria em pátria
Andarilhos vão parindo seus filhos
Que outros ciganos serão.
Sob as barracas de lonas, tanto mistério escondido
Pelos potreiros cedidos,                                                                             
Por tradições seculares.
Do  andejo a indumentária,das tranças aos saburás
São heranças centenárias
Que na mochila estampada ,
Com certeza sempre traz.
São romeiros viandantes de sul a norte
Ganhando por ver a sorte
Ou pelos tachos de cobre
Levando vida de pobre
Não tendo pátria nem chão.
Costumes e dialetos, ao sopro da nômades
Que ao tempo não se desfez, é força da tradição
É qual rudeza do cerne
Que ao tempo não se consome.
Dizem que são criaturas,de a muito tempo descritas
Pela Sagrada Escritura
Trazem decreto e missão de serem errantes assim
Para cumprir-se a sentença
Que condenara Caim...
Por serem seus descendentes!



 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 01/09/2013
Reeditado em 08/09/2013
Código do texto: T4461549
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