RETIRANTE

Burburinho de gente e veículos,

A cidade pulsa frenética!

Transeuntes sem vínculos...

Nesta selva cibernética.

Gente andando esbaforida,

Buzinas impacientes!

Um arremedo de vida,

Neste caos estridente.

Sigo invisível observador...

Tento entender tanto agito,

É insuportável o calor!

O guarda soa um apito.

Deus preciso fugir deste lugar!

Em meu peito mora é sertão,

Um livro,moda de viola,o luar...

E amor que ficou na estação.