PENSE ANTES DE FALAR

Ela pensa que está sempre elegante
Pelo menos sempre tenta ser gentil
Sempre animada e falante
Nunca sabe a hora de ser sutil

Mas no fundo se sente deslocada
Nunca vai pertencer aquela família
Não entendo por que foi arrematada
Por um amor que não lhe cabia

Fala tudo que lhe vem sem medir
Ofende a todos sem pensar
Invade qualquer lugar sem pedir
Não sabe a hora de se calar

Devia ter um pingo de bom senso
Aprender a arte de conviver
Pois senão vai precisar de um lenço
Quando se convencer

Que depois de tudo que fez
Não deveria ter sido tão insensata
Pois o destino que não é cortes
Lhe mostrará como é ingrata


A todas aquelas pessoas que não sabem o que é ter o mínimo de bom senso.


Suzanna Petri Martins
Enviado por Suzanna Petri Martins em 15/04/2007
Reeditado em 11/07/2007
Código do texto: T450609